A diversidade da cultural
A diversidade da cultura na escola é
um tema muito atual e pertinente, tanto na sociedade, bem como no contexto
escolar. O professor tem um papel muito importante a desempenhar neste meio
intercultural, pois a sua atitude, prática e formação influencia no processo
educativo, podendo favorecer ou mesmo criar obstáculos ao desenvolvimento
cognitivo, social e emocional dos alunos como também ao desenvolvimento de
competências e capacidades de cada um.
O ser
humano, desde suas origens, produziu cultura. Sua história é uma história de
cultura, na medida em que tudo o que faz está inserido num contexto cultural,
produzindo e reproduzindo cultura. O conceito de cultura é entendido como
produto da sociedade, da coletividade à qual os indivíduos pertencem, antecedendo-os
e transcendendo-os.
A cultura é o conjunto de códigos simbólicos
reconhecíveis pelo grupo: neles o indivíduo é formado desde o momento da sua
concepção; nesses mesmos códigos, durante a sua infância, aprende os valores do
grupo; por eles é mais tarde introduzido nas obrigações da vida adulta, da
maneira como cada grupo social as concebe
A
fragilidade de recursos biológicos fez com que os seres humanos buscassem
suprir as insuficiências com criações que tornassem os movimentos mais
eficazes, seja por razões "militares", relativas ao domínio e uso de
espaço, seja por razões econômicas, que dizem respeito às tecnologias de caça,
pesca e agricultura, seja por razões religiosas, que tangem aos rituais e
festas, ou por razões apenas lúdicas. Derivaram daí inúmeros conhecimentos e
representações que se transformaram ao longo do tempo, tendo resignificadas as
suas intencionalidades e formas de expressão e que constituem o que se pode
chamar de cultura corporal.
Dentre as
produções dessa cultura corporal, algumas foram incorporadas pela Educação
Física em seus conteúdos: o jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta.
Estes têm em comum a representação corporal, com características lúdicas, de
diversas culturas humanas; todos eles resignificam a cultura corporal humana e
o fazem utilizando uma atitude lúdica.
A
Educação Física tem uma história de pelo menos um século e meio no mundo
ocidental moderno, possui uma tradição e um saber-fazer e tem buscado a
formulação de um recorte epistemológico próprio.
Assim, a
área de Educação Física hoje contempla múltiplos conhecimentos produzidos e
usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento. Entre eles, se
consideram fundamentais as atividades culturais de movimento com finalidades de
lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de
promoção, recuperação e manutenção da saúde.
Trata-se,
então, de localizar em cada uma dessas manifestações (jogo, esporte, dança,
ginástica e luta) seus benefícios fisiológicos e psicológicos e suas
possibilidades de utilização como instrumentos de comunicação, expressão, lazer
e cultura, e formular a partir daí as propostas para a Educação Física escolar.
A
Educação Física escolar pode sistematizar situações de ensino e aprendizagem
que garantam aos alunos o acesso a conhecimentos práticos e conceituais. Para
isso é necessário mudar a ênfase na aptidão física e no rendimento padronizado
que caracterizava a Educação Física, para uma concepção mais abrangente, que
contemple todas as dimensões envolvidas em cada prática corporal. É fundamental
também que se faça uma clara distinção entre os objetivos da Educação Física
escolar e os objetivos do esporte, da dança, da ginástica e da luta
profissionais, pois, embora seja uma referência, o profissionalismo não pode
ser a meta almejada pela escola. A Educação Física escolar deve dar
oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades, de
forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos.
Nesse
sentido, cabe assinalar que os alunos portadores de deficiências físicas não
podem ser privados das aulas de Educação Física; Independentemente de qual seja
o conteúdo escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as
características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal,
afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social). Sobre o
jogo da amarelinha, o voleibol ou uma dança, o aluno deve aprender para além
das técnicas de execução, a discutir regras e estratégias, apreciá-los
criticamente, analisá-los esteticamente, avaliá-los eticamente, resignificá-los
e recriá-los.
Hoje a
Educação Física é entendida como uma área de conhecimento da Cultura Corporal
de movimento e deve cuidar do corpo não como algo mecânico, visando apenas o
desenvolvimento do aspecto físico, independentemente dos demais, como era
anteriormente, décadas atrás, mas sim na perspectiva de sua relação com os
outros sistemas: o mental, o emocional, o estético, o religioso entre outros.
A mesma deve ser compreendida como uma disciplina que introduz e integra o aluno na Cultura Corporal do movimento, alinhando-se aos objetivos educacionais, facilitando e promovendo a educação do corpo e movimento para a diversidade, formando o cidadão que vai reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, dos esportes, das danças, das lutas e das ginásticas em benefício de sua qualidade de vida e consequentemente contribuindo com o desenvolvimento do individuo nas demais disciplinas, porque, se o ser humano possui uma prática de atividade física saudável, poderá contribui para o desenvolvimento moral, social e cultural através da interação com seus pares, o que permite o mesmo reconhecer-se no meio, possibilitando ao aluno desenvolver valores como respeito mútuo, confiança e muitas outras características fundamentais para o desenvolvimento integral do individuo.
Sendo assim, se faz necessário ostentar planos de ensino inclusivo e participativo para suplantar o histórico da educação física, que, embora estejamos em pleno século XXI, ainda adota-se em muitos momentos a seletividade do individuo em aptos ou inaptos devido não dominar determinado gesto motor ou por afinidade ou não afinidade a determinada modalidade esportiva, levando alguns alunos a se autoexcluírem por não dominar especifico gesto mecânico do movimento.
É essencial que gestores escolares proporcionem oportunidade para que todos tenham ascensão ao conhecimento da cultura corporal, como um agrupamento de informação indispensável para o desenvolvimento e exercício da cidadania de forma democrática. Mesmo que a Educação Física partilhe e evidencie a prática esportiva, muitos professores acabaram esquecendo a ciência e experiência dos métodos produzidos ao longo da historia da humanidade, pelo fato de encontrarmos educadores descomprometidos e enraizados em determinadas atividades de caráter excludente.
A Educação Física é um vultoso instrumento para a formação e a inclusão social do educando, é uma disciplina que permite trabalhar o esporte educacional com vistas ao exercício da cidadania através de todos os benéficos que o esporte traz aos seus praticantes.
A mesma deve ser compreendida como uma disciplina que introduz e integra o aluno na Cultura Corporal do movimento, alinhando-se aos objetivos educacionais, facilitando e promovendo a educação do corpo e movimento para a diversidade, formando o cidadão que vai reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, dos esportes, das danças, das lutas e das ginásticas em benefício de sua qualidade de vida e consequentemente contribuindo com o desenvolvimento do individuo nas demais disciplinas, porque, se o ser humano possui uma prática de atividade física saudável, poderá contribui para o desenvolvimento moral, social e cultural através da interação com seus pares, o que permite o mesmo reconhecer-se no meio, possibilitando ao aluno desenvolver valores como respeito mútuo, confiança e muitas outras características fundamentais para o desenvolvimento integral do individuo.
Sendo assim, se faz necessário ostentar planos de ensino inclusivo e participativo para suplantar o histórico da educação física, que, embora estejamos em pleno século XXI, ainda adota-se em muitos momentos a seletividade do individuo em aptos ou inaptos devido não dominar determinado gesto motor ou por afinidade ou não afinidade a determinada modalidade esportiva, levando alguns alunos a se autoexcluírem por não dominar especifico gesto mecânico do movimento.
É essencial que gestores escolares proporcionem oportunidade para que todos tenham ascensão ao conhecimento da cultura corporal, como um agrupamento de informação indispensável para o desenvolvimento e exercício da cidadania de forma democrática. Mesmo que a Educação Física partilhe e evidencie a prática esportiva, muitos professores acabaram esquecendo a ciência e experiência dos métodos produzidos ao longo da historia da humanidade, pelo fato de encontrarmos educadores descomprometidos e enraizados em determinadas atividades de caráter excludente.
A Educação Física é um vultoso instrumento para a formação e a inclusão social do educando, é uma disciplina que permite trabalhar o esporte educacional com vistas ao exercício da cidadania através de todos os benéficos que o esporte traz aos seus praticantes.
É tarefa
da Educação Física escolar, portanto, garantir o acesso dos alunos às práticas
da cultura corporal, contribuir para a construção de um estilo pessoal de
exercê-las e oferecer instrumentos para que sejam capazes de apreciá-las
criticamente.
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