PERSONAL FITNESS TRAINER / QUAL O SEU PAPEL

O PAPEL DO PERSONAL TRAINER

       Ser Personal fitness Trainer vai muito além do nome, para um professor se denominar com tal nomenclatura não basta estar numa sala de musculação com uma camiseta extravagante escrito Personal em letras grandes, E também vai além do número de alunos que você tem, não significa que um Personal que tenha 10 alunos seja mais Personal do que um que tenha 3.



É claro que se você tiver uma boa cartela de alunos significa que você está no caminho certo, tanto na parte técnica como na parte de marketing e relacionamentos.

 Ser Personal Trainer é dominar a parte técnica, ou seja, apresentar resultados embasados em tendências e conceitos científicos, saber se através de avaliações quais os pontos principais a serem trabalhados com o aluno, saber atuar de forma precisa na parte psicológica dos treinos. Sim, para ter um aluno durante um bom tempo você tem que ser um bom “psicólogo”, e manter esse aluno motivado e satisfeito o tempo inteiro,

- Ter um bom marketing pessoal sem exageros ser organizado com seus materiais de trabalho, nas planilhas e na parte financeira, afinal ser Personal Trainer também é um empreendedor.

 Caso você não tenha uma planilha para cada aluno contendo os dados obtidos nos testes e projeções futuras algo está errado, repensem seus métodos de trabalho e organização.
Pois para chegar na hora da aula sem planejamento nenhum e ver o que acontece no treino é coisa de amador e não de um verdadeiro Personal Trainer. Porque para ficar ali do lado do aluno olhando para o relógio e para o celular e apenas contar repetições não precisa de muito esforço, o mesmo vale ao ficar do lado do aluno na esteira o treino todo atuando como um famoso segurança de esteira. Portanto ser criativo nos treinos e proativo conta e muito para um trabalho de sucesso.

 Se prepare para ser um  Personal Trainer completo, tenha consciência de que o seu trabalho não se resume apenas naquela hora em que você está com o aluno durante o treino.

 Temos que tomar cuidado com essa banalização do nome Personal Trainer, isso implica diretamente no reconhecimento profissional de quem faz o trabalho de uma forma completa e verdadeira. Seria ótimo se todos que atuam como Personal Trainer fizessem o trabalho de uma forma completa, assim evitariam preços de hora/aula totalmente defasados em relação ao que podemos oferecer. Devido à constante evolução da mecanização, os estilos de vida sedentária tornam-se cada vez mais prevalentes. As evidências demonstram que a atividade física regular, se realizada de forma adequada, pode proteger os praticantes contra o desenvolvimento e a progressão de diversos tipos de doenças crônicas. Todavia, é preciso reconhecer que os indivíduos, ao iniciarem um programa de condicionamento físico, necessitam de cuidados para que a prática sistemática das atividades possam realmente trazer benefícios à sua saúde. Nesse sentido, Pollock & Wilmore (1993) destacam que é necessário compreender claramente as necessidades pessoais, a história e as condições clínicas e fisiológicas atuais para prescrever atividades físicas de forma adequada e segura. As pessoas podem variar muito suas condições de saúde, condicionamento físico, estrutura física, idade, aspectos motivacionais e necessidades. Consequentemente, recomenda-se uma abordagem individual na elaboração dos programas de treinamento que tenham como objetivo principal a promoção da saúde. Os componentes da aptidão física que devem constar em qualquer programa regular de condicionamento físico voltado para a promoção da saúde são: força/resistência muscular, flexibilidade e aptidão cardiorrespiratória. Existe uma forte base na literatura que apoia esses componentes como os mais importantes no processo de aquisição e manutenção da saúde orgânica, levando também à melhoria de vários aspectos da saúde psicológica e social. Mas estruturar e monitorar um programa de exercícios pode ser um tanto quanto complexo, principalmente em função da variabilidade de características exibidas pelos praticantes. Por isso, o profissional envolvido na arquitetura do treinamento deve estar preparado para modificar suas prescrições, de acordo com as respostas e adaptações observadas. Ainda, deve-se reconhecer que os resultados desejáveis podem ser atingidos com atividades que variem consideravelmente quanto ao tipo, frequência semanal, duração, intensidade do esforço e ritmo de progressão. Atividades elaboradas de forma rígida e matemática podem ser inadequadas e desmotivantes, levando os praticantes à evasão dos programas de exercícios. Uma adequada prescrição de atividade física deve ser embasada cientificamente. Entretanto, programas de sucesso aplicam os princípios científicos de forma flexível. Logo, o conhecimento teórico deve ser pesado e analisado com bom senso na hora de colocarmos em prática seus fundamentos. A prescrição dos programas de condicionamento físico é tanto uma arte quanto uma ciência, onde a teoria deve aliar-se à prática, complementando-a e interando-a para a obtenção de um mesmo objetivo.



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